terça-feira, 30 de agosto de 2011

Nem tudo o que reluz é ouro

O sentido deste provérbio é semelhante ao de: As aparências enganam. O ouropel pode ter o brilho e a cor do ouro, mas brilho e cor falsos e sem o mesmo valor. Mário Lamenza registra esta forma: "Nem tudo o que luz é ouro; nem tudo que é feio é mau, quem não tem o que fazer, vá fazer colher de pau". Uma música carnavalesca carioca fez o Brasil inteiro cantar: Nem tudo o que reluz é ouro, nem tudo o que balança cai. É curioso assinalar que o último desses versos repete textualmente uma máxima de Montaigne, que diz: Tout ce qui branle ne tombe pas. Ela se encontra no livro III, capítulo nono, dos famosos "Ensaios", sob o título de "Da Vaidade".

Nota


Ouropel: 1. s.m. Lâmina de latão, fina e polida, que imita o ouro e de longe tem seu brilho. 2. Fig. Aparência enganosa; falso brilho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário